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Crônica - Avenida Paulista

Neste domingo lá estava eu. No domingo passado também. Ali eu me sinto, sabe o que? Me sinto parte.

É sim. A Avenida Paulista tem o poder de aglutinar, seja de qual tribo você for, seja de onde você veio. Ainda não conheci algo tão diverso e ao mesmo tempo, acolhedor. Palco das demonstrações de todas as possibilidades. Meu! Tem funk, tem rap, tem música caipira, tem choro e tem artista (não reconhecido) imitando Michael Jackson. Não tem como não sorrir. Tem travesti, tem patricinha, tem ciclista esportista, tem intelectual no Conjunto Nacional e também tem curioso. Ali, observo desde as tendências da moda até comportamentos políticos e sexuais. Homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, heterossexualidade. Ou posso descrever homoafetividade, bissexualidade, transafetividade, heteroafetividade. Afinal, o sexo pode entrar ou não. 

Você conhece alguém que seja assexual? Eu conheci na Avenida Paulista. Quer se atualizar? Vá para Avenida Paulista. É o Jornal dos jornais de São Paulo. É só você observar. Tem até brincadeira de mágica com uma montanha de gente assistindo. É circo! Sair de domingo na Paulista é pura diversão. É puro alucinógeno. É fantasia. É restauração. É sentir parte. Caminhar na Avenida Paulista de domingo é puro amor.


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